Primeira etapa de implantação de projeto de educação inclusiva em escolas municipais de Óbidos encerra com evento especial

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Projeto é uma iniciativa idealizada pelo Instituto Rodrigo Mendes; Óbidos é o único município da região Norte a participar da formação.
Após três meses de formação, professores e pedagogos de 10 escolas da rede municipal de ensino de Óbidos, apresentaram os primeiros resultados dos projetos que estão em desenvolvimento nessas unidades de ensino, com foco na educação inclusiva, a partir da implantação do projeto “Alavancas para Educação Inclusiva de Qualidade”, do Instituto Rodrigo Mendes.
Óbidos é o único município do Norte do país selecionado pelo Instituto para potencializar políticas públicas que proporcionem uma educação de qualidade para todos, com ênfase no atendimento de estudantes com deficiência, transtornos do espectro autismo e altas habilidades/superdotação.
O evento realizado nesta sexta-feira (18) contou com a presença das coordenadoras de formação do Instituto, Kátia Cibas e Andréa Gonçalves, que acompanharam os relatos dos cursistas e as experiências vivenciadas a partir da realidade de cada escola.
“A gente ficou muito feliz de vir aqui e conhecer os projetos. Havia várias escolas que já trabalhavam com a educação inclusiva, com estudantes com deficiência, mas de forma ainda muito tímida, em sala de aula, e agora a gente pôde perceber que esses projetos foram multiplicados, foram ampliados envolvendo a comunidade, ultrapassando os muros das escolas, formando parcerias com outras localidades e isso é muito importante, porque a pessoa com deficiência não tá só na escola, ela tá em todos os espaços”, disse Kátia.

Professores cursistas, convidados e representantes da Secretaria de Educação participaram do evento.

A professora que atua no Atendimento Educacional Especializado (AEE), Rosenilda Matos, está desenvolvendo um projeto de educação inclusiva na Escola Municipal Tenente Pedro Muniz, na comunidade Cipoal, ela conta que o projeto tem ajudado a transformar a realidade de 19 alunos do AEE que frequentam o educandário.
“Foi maravilhoso para a escola, trouxe um leque de possibilidades pra que nós pudéssemos incluir uma aluna que estava, de alguma maneira, sendo excluída na sala de aula. O projeto trouxe a oportunidade pra gente contribuir com o crescimento dessa estudante, com a inclusão dela, de fato, na sala, além de ajudar muito com os demais alunos, possibilitando uma educação justa, inclusiva e necessária para quem mais precisa”, pontuou Rosenilda.
Durante o evento, alunos, professores e servidores da Escola Frei Edmundo Bonckosch, apresentaram o hino de Óbidos em Libras (Língua Brasileira de Sinais), acompanhados pela Banda de Música Manoel Rodrigues.

Evento marcou o término da primeira etapa do projeto “alavancas”.

O prefeito Jaime Silva, acompanhou as apresentações, oportunidade em que recebeu o certificado de participação do projeto das mãos das representantes do Instituto Rodrigo Mendes.
“Nós agradecemos a disponibilidade do instituto em mandar os seus técnicos para vir acompanhar o resultado da formação com os nossos professores. Pra nós sempre é muito bom acompanhar o desenvolvimento da nossa educação, com melhorias no ensino e aprendizado nas nossas escolas, preparando melhor os nossos professores com o objetivo de sempre fazer a inclusão, uma atitude muito necessária. Vamos apoiar incondicionalmente essa iniciativa para evoluir na educação dos alunos com deficiência”, garantiu o prefeito.

Prefeito Jaime Silva recebeu o certificado de participação do projeto coordenado pelo Instituo Rodrigo Mendes,

Daqui pra frente
O próximo passo do projeto é assessorar a Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), para que seja efetivada uma política pública de atendimento aos estudantes com deficiência nas escolas, que será subsidiada por uma pesquisa sobre os impactos gerados pelos projetos.
O “Alavancas para a educação inclusiva de qualidade” é realizado com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Movimento Bem Maior e do Instituto Ambikira.
Por:
Érique Figueirêdo/ ASCOM-PMO
Fotos:
Odirlei Santos/ ASCOM-PMO
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